Meus braços
caem envolta do corpo.
Sou brasa de fim de fogueira,
tinta molhada prestes a se ressecar,
pois o pintor me terminou faltando partes.
Contesto o que já perdi.
Embrulhado pronto para a entrega...
mera ilusão.
Essa insanidade clandestina
me invade e eu abraço.
Faço em pedaços minha sanidade real.
Meus lábios são rochas enrijecidas pelo frio e
rachadas pelo calor.
O grito já se foi, o que mais falta ir?
Gostei muitíssimo meu amigo!! Abraços literários!
ResponderExcluirMuito obrigado :)
Excluir