sábado, 4 de julho de 2015

Porque Rewgli?




Olá, se você está aqui é porque quer saber o porquê do Rewgli. Espero que tenha gostado do vídeo. Adorei fazer. Vamos ao que interessa.

O Rewgli nasceu quando eu comecei a ler. Eu já escrevia antes de ter o habito de ler. Sim, eu sei!!! Aprendi muito com a leitura. Depois de um tempo, “inventei” uma língua para o meu livro. Ela incialmente seria de magia negra. Hoje no momento não é mais. Decidi traduzir o meu nome. Claro que não ficou certinho. Rewgli! Só alterei a posição de algumas letras. Quando esse nome se formou terminei traduzindo todo o meu nome e ficou. REWGLI TAVE UVIVIRIZ VEX LOREZ. Mas...

Rewgli? Será meu pseudônimo? Um heteronômico? Não.

Rewgli é toda a minha parte literária que inclui: Leitura, Escrita, Filmes, Series. Enfim, posso dizer que o Rewgli é a parte do Victor artística.

No início, achei loucura de verdade! Mas senti que quando assumo ele, consigo escrever ou pensar de modo diferente e mais LIVRE das famosas amarradas da sociedade. Talvez, o Rewgli seja o bruxo que habita em mim. Talvez, ele seja a minha versão de morfar dos Power Rangers. Talvez, o Rewgli seja o meu verdadeiro* nome hehhe

Bom, é isso. Nos comentários, tanto faz me chamar de Rewgli ou Victor. Eu sei que Rewgli é um nome meio estranho de se escrever. Tchau. Nox!!!


*Dezesseis Luas: quando se completa 16 anos você é invocado para a Luz ou para as Trevas e isso pode alterar o seu nome, mostrando o verdadeiro nome que a natureza de teu.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mitologia Grega

Sou um Atlas, pois fui condenado a
segurar meu céu que nunca teve alicerces.
Antes de minha condenação o céu era um
manto que cobria meu tudo – Não havia céu.

Sou um Cicifo, também fui condenado
a emergir uma pedra de onde
sempre estive submerso para que
no final e somente lá. Ela volte para o fundo.

Sou um Ícaro ferrenho, desta vez, não é
condenação é uma forma desesperada
de salvação.
Faço e refaço minhas asas, mas o
sol me frita e a lua me congela!
Não acho um meio termo!
Não encontro o tanto de cola correto!

Luto contra uma hidra.
Há muito era apenas uma cabeça
matava, matava e matava!

Hoje não consigo contar quantas cabeças
estão me olhando...
Me perco nas profundezaz dos olhos
e Orfeu vem me ajudar!
Me engulfando em seus braços
me dando o direito de criar uma
realidade irreal.

Um grifo me faz voar,
saio de tudo e me alivio
com os silfos assoprando
meu rosto.

Eu domo as 3 cabeças de Cérbero,
mas uma quimera me mordeu.

Não sou Prometeu!
Disse que te amo e fui condenado
pelo silencio a gritar para sempre.

A solidão não gosta de barulho.



terça-feira, 26 de novembro de 2013

Poema - Porcaria



Me acostumei a sentir dor
e fiquei alérgico a cura.

Meu mundo está corroído por sangue e também
alérgico ao vento.

Ao que parece o passeio na superfície me fez mal.
Ao que parece sou um peixe que vive sem água e oxigênio.
Ao que parece minhas escamas doidamente deram lugar a pele
tão mais dura suportar.
Ao que parece: ao que parece não aguento tinta.



terça-feira, 19 de novembro de 2013

POEMA - Entranhas




Meus braços
caem envolta do corpo.
Sou brasa de fim de fogueira,
tinta molhada prestes a se ressecar,
pois o pintor me terminou faltando partes.

Contesto o que já perdi.
Embrulhado pronto para a entrega...
mera ilusão. 
Essa insanidade clandestina
me invade e eu abraço.
Faço em pedaços minha sanidade real.

Meus lábios são rochas enrijecidas pelo frio e
rachadas pelo calor.

O grito já se foi, o que mais falta ir? 



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Poema - Os dois céus da lingua



muitos caixões sem corpos,
muitos mortos sem caixão,
a família  chorando com razão.

Torturas imensas 
sangue pela chão
Havia poucos morrendo de paixão. 
O vermelho era pecado,
chumbo a salvação.
O medo foi imperador,
as armas sua faca.

Era uma praia para os masoquistas
e um modo de enlouquecer os que eram sãos.
Mas havia guerreiros contra a escuridão.

Guerrear era lema, vencer era a salvação.

A resistência era forte com luz nas mãos.
A língua calada mirando o céu da boca
quer a liberdade, quer ser ouvida.
A luz precisou matar.

Poucos caixões sem corpos,
poucos mortos sem caixão,
a ditadura se arrefecendo com razão.

O chumbo tremeu de medo e desespero,
rachava sua intangivilidade aos poucos
de forma:
Lenta como o desabrochar de uma flor,
Gradual como o crepúsculo,
Segura como a morte.

No chumbo havia uma parte mais grossa, dura.
Quis parar a perda da intangibilidade, mas
como o destino traçou caminhos
querer mudá-los é algo... flamável. 

Finalmente,
O chumbo não rachou, esfarelou-se.
Suas cinzas foram levadas pelo vento
aderiram por ai e vivem até hoje.
Ao farelo concedido perdão,
as torturas não!!!

Agora,
a língua vê dois céus,
as cordas vocais retornaram as suas funções.

É tempo de gritar desprovido de humanidade.

Já não é preciso ter medo,
pois muitos morrem de paixão.
21 anos foi preciso para sufocar o mal
que venha os próximos.
O passado nos dá as linhas do futuro, o presente as consequências do passado.